"É isso. Eu farei um filme sobre um negro real. Não um palhaço, como eles sempre fazem, mas um negro real, da rua, lutando contra a repressão do homem branco. Regra número um: não haverá meio-termo. Quero um filme que faça negros saírem do cinema ao invés de temerosos. Regra número dois: esse filme tem que entreter como o diabo. Se a platéia se entediar, é o fim. Regra número três: cinema é negócio. Esse filme tem que fazer dinheiro. O sistema não carregará uma mensagem de graça, especialmente se ela tiver relevância. Regra número quatro: a estrela desse filme será a comunidade, a comunidade inteira. Todas as caras que Norman Rockwell nunca pintou."
(Melvin Van Peebles, planejando seu SWEET SWEETBACK'S BAADASSSSS SONG, de 1971, clássico da então nascente onda blaxploitation, representado por seu filho Mario Van Peebles, em O RETORNO DE SWEETBACK. Mario, além de atuar, também dirige este filme-tributo, de 2003.)
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