Invisível (Júlio Reny)
Fuga Nº II (Mutantes)
In/Out (Come)
Spider Monkey (Beth Gibbons & Rustin’ Man)
Punk As Fuck (American Analog Set)
As Mesmas Coisas (Júpiter Maçã)
You Won’t See Me (Beatles)
Let’s Get Drunk Together (Damn Laser Vampires)
Pig Will Not (PJ Harvey & John Parish)
All My Little Words (Magnetic Fields)
Seedy Films (Soft Cell)
Dark & Long (Underworld)
All My Friends (LCD Sound System)
Mean Dirty Killer (Mix Master Mike)
Hit It Run (Run DMC)
Feathers from Your Three (Blue Cheer)
Life from a Window (The Jam)
In a Mess (Liliput)
The Things That Dreams Are Made Of (Human League)
Animal: Cage (Front 242)
Halfway Home (TV On The Radio)
In/Flux (DJ Shadow)
She Watch Channel Zero ?! (Public Enemy)
Hole in the Sky (Black Sabbath)
Straight to Hell (Clash)
Stuck Here Again (L7)
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Frases e diálogos inesquecíveis (23) - DILLINGER
- 'Três, quatro, cinco, seis', diz a caixa do banco, contando dinheiro.
- 'Não conte depressa. Não quero que errem o meu dinheiro. Se errar o meu dinheiro, levo-o para outro lugar. Você não quer isso, quer?', diz a cliente, uma senhora idosa.
- 'Não, senhora', responde a caixa.
- 'Está sorrindo para mim? Eu não o conheço', diz a senhora, depois de guardar o dinheiro e sair, ao homem que está atrás dela na fila.
- 'Não, senhora. Mas quando vejo dinheiro, sempre sorrio', responde. 'Também tem um belo sorriso, moça. Quero tirar tudo da minha conta', diz ele à caixa.
- 'Tudo?', pergunta-lhe, surpresa, a caixa.
- 'Sim, senhora. Tudinho', responde o sujeito.
- 'E o seu nome ...', quer saber a caixa.
- 'John', ele responde. 'John Dillinger. Muito bem, pessoal, fiquem onde estão: isto é um assalto!'
(JOHN DILLINGER/WARREN OATES, na cena de abertura de Dillinger, filme de 1973, o primeiro dirigido pelo então roteirista John Milius, e que trazia uma abordagem totalmente diversa da de Michael Mann no seu ótimo 'Inimigos Públicos', entrando em cartaz hoje em todo o Brasil: enquanto na moderna versão de Mann a identificação com o bandido é imediata - não apenas por conta do carisma e do talento de Johnny Depp, mas porque o próprio enfoque do filme coloca os gângsteres, se não como quase mocinhos, pelo menos como menos bandidos do que a lei e os ricos, em uma nação corroída pela miséria na era da Depressão -, na película de Milius o 'Robin Hood' dos gângsteres é menos nuançado, tem olhar malévolo - em contraponto com a quase doçura do registro de Depp - e é capaz até de violência contra a sua amada Billie Frechette, algo impensável no filme de Mann, que tem a bela Marion 'Piaf' Cotillard no papel da mulher em quem Dillinger/Depp bota os olhos imediatamente quando a vê pela primeira vez, elegendo-a a partir daí a razão de sua vida. O que não muda é o caráter zombeteiro da personagem e a cobertura jornalística, que tratava os gângsteres como popstars, tornando-os ídolos das classes desfavorecidas - e irritando ainda mais o FBI do pusilânime J. Edgar Hoover. Oates, o durão ator-fetiche do igualmente osso duro Sam Peckinpah - fizeram juntos 'Meu Ódio Será Sua Herança' e 'Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia' -, morreu em 1982, em Hollywood, aos 53 anos.)
O marrento Dillinger de Oates/Milius, mais perigoso e cruel que o de Depp/Mann: ele ainda dizia pros clientes dos bancos que assaltava que 'este será um dos grandes dias de suas vidas'.
- 'Não conte depressa. Não quero que errem o meu dinheiro. Se errar o meu dinheiro, levo-o para outro lugar. Você não quer isso, quer?', diz a cliente, uma senhora idosa.
- 'Não, senhora', responde a caixa.
- 'Está sorrindo para mim? Eu não o conheço', diz a senhora, depois de guardar o dinheiro e sair, ao homem que está atrás dela na fila.
- 'Não, senhora. Mas quando vejo dinheiro, sempre sorrio', responde. 'Também tem um belo sorriso, moça. Quero tirar tudo da minha conta', diz ele à caixa.
- 'Tudo?', pergunta-lhe, surpresa, a caixa.
- 'Sim, senhora. Tudinho', responde o sujeito.
- 'E o seu nome ...', quer saber a caixa.
- 'John', ele responde. 'John Dillinger. Muito bem, pessoal, fiquem onde estão: isto é um assalto!'
(JOHN DILLINGER/WARREN OATES, na cena de abertura de Dillinger, filme de 1973, o primeiro dirigido pelo então roteirista John Milius, e que trazia uma abordagem totalmente diversa da de Michael Mann no seu ótimo 'Inimigos Públicos', entrando em cartaz hoje em todo o Brasil: enquanto na moderna versão de Mann a identificação com o bandido é imediata - não apenas por conta do carisma e do talento de Johnny Depp, mas porque o próprio enfoque do filme coloca os gângsteres, se não como quase mocinhos, pelo menos como menos bandidos do que a lei e os ricos, em uma nação corroída pela miséria na era da Depressão -, na película de Milius o 'Robin Hood' dos gângsteres é menos nuançado, tem olhar malévolo - em contraponto com a quase doçura do registro de Depp - e é capaz até de violência contra a sua amada Billie Frechette, algo impensável no filme de Mann, que tem a bela Marion 'Piaf' Cotillard no papel da mulher em quem Dillinger/Depp bota os olhos imediatamente quando a vê pela primeira vez, elegendo-a a partir daí a razão de sua vida. O que não muda é o caráter zombeteiro da personagem e a cobertura jornalística, que tratava os gângsteres como popstars, tornando-os ídolos das classes desfavorecidas - e irritando ainda mais o FBI do pusilânime J. Edgar Hoover. Oates, o durão ator-fetiche do igualmente osso duro Sam Peckinpah - fizeram juntos 'Meu Ódio Será Sua Herança' e 'Tragam-me a Cabeça de Alfredo Garcia' -, morreu em 1982, em Hollywood, aos 53 anos.)
O marrento Dillinger de Oates/Milius, mais perigoso e cruel que o de Depp/Mann: ele ainda dizia pros clientes dos bancos que assaltava que 'este será um dos grandes dias de suas vidas'.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Paradão da Semana (13-17/07/2009)
Heaven (Talking Heads)
Statue of Liberty (XTC)
Burn It Down (Dexy’s Midnight Runners)
Talk to Me (Tindersticks)
Poptones (P.I.L.)
Golden Brown (Stranglers)
Horsin’ Around (Prefab Sprout)
Up With People (Lambchop)
Slop (Charles Mingus)
Use Me (Bill Withers)
Could It Be I’m Falling in Love (Spinners)
Workin’ On the Livin’ The Livin’ (Modest Mouse)
Nada (Fellini)
Jeru (Miles Davis)
You Goin’ Miss Your Candyman (Terry Callier)
Fancy Dancer (ao vivo) (Commodores)
Colorblind (Sebadoh)
I Have to Sing a Song (De Falla)
Statue of Liberty (XTC)
Burn It Down (Dexy’s Midnight Runners)
Talk to Me (Tindersticks)
Poptones (P.I.L.)
Golden Brown (Stranglers)
Horsin’ Around (Prefab Sprout)
Up With People (Lambchop)
Slop (Charles Mingus)
Use Me (Bill Withers)
Could It Be I’m Falling in Love (Spinners)
Workin’ On the Livin’ The Livin’ (Modest Mouse)
Nada (Fellini)
Jeru (Miles Davis)
You Goin’ Miss Your Candyman (Terry Callier)
Fancy Dancer (ao vivo) (Commodores)
Colorblind (Sebadoh)
I Have to Sing a Song (De Falla)
Versinhos bacanas (23) - Heaven (TALKING HEADS)
"Everyone is trying to get to the bar
The name of the bar
The bar is called heaven
The band in heaven
They play my favourite song
Play it one more time
Play it all night long
Oh heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
Heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
There is a party
Everyone is there
Everyone will leave at exactly the same time
When this party's over
It will start again
It will not be any different
It will be exactly the same
Oh heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
When this kiss is over
It will start again
It will not be any different
It will be exactly the same
It's hard to imagine
That nothing at all
Could be so exciting
Could be this much fun
Oh heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
Heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens"
(Uma das grandes canções do claustrofóbico terceiro disco dos TALKING HEADS, ‘Fear of Music’, de 1979, produzido pelo genial Brian Eno, ‘Heaven’, parceria de David Byrne e Jerry Harrison, soa como uma balada de leve tintura country tocada por uma banda de bar, com sua levada simples e despojada, que lembra o Velvet Underground pós-saída de John Cale – assim como os vocais desanimados de Byrne lembram demais o clássico deadpan de Lou Reed. Byrne, um arguto observador do vazio da vidinha do americano médio, começa falando sobre o bar chamado Paraíso – ‘Heaven’ –, onde todo mundo quer ir, e "a banda toca minha canção preferida, e então toca de novo, e então a noite toda", pra logo em seguida concluir que "Paraíso é o lugar onde as coisas nunca acontecem, ...onde há uma festa, todo mundo está lá, e vai ri embora exatamente à mesma hora". Vindos de dois clássicos – o cru ‘77’’, dos hits ‘Uh-Oh, Love Comes to Town’ e ‘Pulled Up’ e a versão original de ‘Psycho Killer’, e ‘More Songs About Buildings and Food’, primeiro com a colaboração de Eno, que dá ênfase nos groovee e traz ‘The Big Country’ e a versão de ‘Take Me to The River’, de Al Green –, os Heads aprimoram a fórmula minimalismo/experimentalismos/esquisitices em ‘Fear of Music’, onde as influências afro que tomariam conta do som da banda e da carreira solo de Byrne a partir dos anos 80 já aparecem mais explícitas (‘I Zimbra’), onde a paranóia dá as caras em várias canções (‘Air’, ‘Drugs’, ‘Memories Can’t Wait’) e a ironia característica de Byrne satiriza tanto o cotidiano do soldado da nação que vive em guerra (‘Life During Wartime’) quanto a incomunicabilidade (‘Mind’). Na sequência, viria outra obra-prima, também com a decisiva participação de Brain Eno, ‘Remain in Light’, e a fase mais pop do grupo, de discos como ‘Speaking in Tongues’, ‘Little Creatures’ e o ao vivo ‘Stop Making Sense’ e com o quarteto formado por Byrne, Harrison e o casal Tina Weymouth e Chris Frantz acompanhado por uma super banda afro/funk. Além de um dos highlights da new wave americana, sinônimo de pop cerebral e divertido, os Talking Heads ainda têm o charme adicional de ser a banda-fetiche de Tom Yorke e seus parceiros de Radiohead – cujo nome, aliás, saiu de uma música do álbum ‘True Stories’.)
The name of the bar
The bar is called heaven
The band in heaven
They play my favourite song
Play it one more time
Play it all night long
Oh heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
Heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
There is a party
Everyone is there
Everyone will leave at exactly the same time
When this party's over
It will start again
It will not be any different
It will be exactly the same
Oh heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
When this kiss is over
It will start again
It will not be any different
It will be exactly the same
It's hard to imagine
That nothing at all
Could be so exciting
Could be this much fun
Oh heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens
Heaven
Heaven is a place
A place where nothing
Nothing ever happens"
(Uma das grandes canções do claustrofóbico terceiro disco dos TALKING HEADS, ‘Fear of Music’, de 1979, produzido pelo genial Brian Eno, ‘Heaven’, parceria de David Byrne e Jerry Harrison, soa como uma balada de leve tintura country tocada por uma banda de bar, com sua levada simples e despojada, que lembra o Velvet Underground pós-saída de John Cale – assim como os vocais desanimados de Byrne lembram demais o clássico deadpan de Lou Reed. Byrne, um arguto observador do vazio da vidinha do americano médio, começa falando sobre o bar chamado Paraíso – ‘Heaven’ –, onde todo mundo quer ir, e "a banda toca minha canção preferida, e então toca de novo, e então a noite toda", pra logo em seguida concluir que "Paraíso é o lugar onde as coisas nunca acontecem, ...onde há uma festa, todo mundo está lá, e vai ri embora exatamente à mesma hora". Vindos de dois clássicos – o cru ‘77’’, dos hits ‘Uh-Oh, Love Comes to Town’ e ‘Pulled Up’ e a versão original de ‘Psycho Killer’, e ‘More Songs About Buildings and Food’, primeiro com a colaboração de Eno, que dá ênfase nos groovee e traz ‘The Big Country’ e a versão de ‘Take Me to The River’, de Al Green –, os Heads aprimoram a fórmula minimalismo/experimentalismos/esquisitices em ‘Fear of Music’, onde as influências afro que tomariam conta do som da banda e da carreira solo de Byrne a partir dos anos 80 já aparecem mais explícitas (‘I Zimbra’), onde a paranóia dá as caras em várias canções (‘Air’, ‘Drugs’, ‘Memories Can’t Wait’) e a ironia característica de Byrne satiriza tanto o cotidiano do soldado da nação que vive em guerra (‘Life During Wartime’) quanto a incomunicabilidade (‘Mind’). Na sequência, viria outra obra-prima, também com a decisiva participação de Brain Eno, ‘Remain in Light’, e a fase mais pop do grupo, de discos como ‘Speaking in Tongues’, ‘Little Creatures’ e o ao vivo ‘Stop Making Sense’ e com o quarteto formado por Byrne, Harrison e o casal Tina Weymouth e Chris Frantz acompanhado por uma super banda afro/funk. Além de um dos highlights da new wave americana, sinônimo de pop cerebral e divertido, os Talking Heads ainda têm o charme adicional de ser a banda-fetiche de Tom Yorke e seus parceiros de Radiohead – cujo nome, aliás, saiu de uma música do álbum ‘True Stories’.)
Tina, Jerry, David (à frente) e Chris: som 'cabeça' não precisa ser necessariamente aborrecido
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Frases e diálogos inesquecíveis (22)
“Não fique de costas pra mim! Não fique de costas pra mim!”
(JOHN IRELAND/ROBERT FORD, o assassino traíra do chefe de seu próprio bando, o lendário Jesse James, em ‘MATEI JESSE JAMES’, estréia do pai espiritual do cinema americano indie, o grande SAMUEL FULLER, em 1949. Uma das histórias mais caras ao imaginário do mítico universo western americano, acompanha o shakespereano calvário do traidor Ford, que, cansado da vida de bandido e vislumbrando uma vida próspera e idílica junto à atriz Cinthy, por quem é perdidamente apaixonado, alveja seu líder pelas costas, de olho em uma gorda recompensa prometida pela lei. Mas o tiro acaba saindo pela culatra: Ford jamais terá paz com sua consciência, além de ter de conviver com o desprezo geral até de quem temia o bandido – e, pior, de sua própria amada, que escandaliza-se com a covardia, tema até de música de um trovador andarilho com quem Ford vai cruzar em um saloon numa das ótimas cenas do filme. Na desesperada tentativa de recuperar sua imagem, chega a aceitar o convite de um esperto diretor teatral para encenar o episódio do assassinato de Jesse (!?), quando, claro, vai sofrer ainda mais com o escárnio popular. A frase acima faz referência ao duelo que travará com o homem por quem Cinthy cai de amores à medida que o desprezo por Ford aumenta, enfatizando o remorso da personagem. O drama de Ford foi recentemente filmado pelo diretor Andrew Dominik, sob o título ‘O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford’ com Casey Affleck como Ford e Brad Pitt como Jesse, mas a despeito das ótimas interpretações da dupla, o filme, um tanto arrastado demais – 160 min. – é um bocado menos efetivo que o enxuto e direto-ao-ponto filme de Fuller – ex-jornalista, portanto acostumado à concisão -, rodado em apenas 10 dias e fazendo competente uso de close-ups pra enfatizar a tormenta de Ford. De Fuller, idolatrado pelo pessoal da nouvelle vague francesa e cineastas como Jim Jarmusch e Martin Scorsese, é possível encontrar ainda nas locadoras os clássicos ‘O Beijo Amargo’, ‘Paixões que Alucinam’ e ‘Agonia e Glória’.)
(JOHN IRELAND/ROBERT FORD, o assassino traíra do chefe de seu próprio bando, o lendário Jesse James, em ‘MATEI JESSE JAMES’, estréia do pai espiritual do cinema americano indie, o grande SAMUEL FULLER, em 1949. Uma das histórias mais caras ao imaginário do mítico universo western americano, acompanha o shakespereano calvário do traidor Ford, que, cansado da vida de bandido e vislumbrando uma vida próspera e idílica junto à atriz Cinthy, por quem é perdidamente apaixonado, alveja seu líder pelas costas, de olho em uma gorda recompensa prometida pela lei. Mas o tiro acaba saindo pela culatra: Ford jamais terá paz com sua consciência, além de ter de conviver com o desprezo geral até de quem temia o bandido – e, pior, de sua própria amada, que escandaliza-se com a covardia, tema até de música de um trovador andarilho com quem Ford vai cruzar em um saloon numa das ótimas cenas do filme. Na desesperada tentativa de recuperar sua imagem, chega a aceitar o convite de um esperto diretor teatral para encenar o episódio do assassinato de Jesse (!?), quando, claro, vai sofrer ainda mais com o escárnio popular. A frase acima faz referência ao duelo que travará com o homem por quem Cinthy cai de amores à medida que o desprezo por Ford aumenta, enfatizando o remorso da personagem. O drama de Ford foi recentemente filmado pelo diretor Andrew Dominik, sob o título ‘O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford’ com Casey Affleck como Ford e Brad Pitt como Jesse, mas a despeito das ótimas interpretações da dupla, o filme, um tanto arrastado demais – 160 min. – é um bocado menos efetivo que o enxuto e direto-ao-ponto filme de Fuller – ex-jornalista, portanto acostumado à concisão -, rodado em apenas 10 dias e fazendo competente uso de close-ups pra enfatizar a tormenta de Ford. De Fuller, idolatrado pelo pessoal da nouvelle vague francesa e cineastas como Jim Jarmusch e Martin Scorsese, é possível encontrar ainda nas locadoras os clássicos ‘O Beijo Amargo’, ‘Paixões que Alucinam’ e ‘Agonia e Glória’.)
Robert Ford (Ireland) alveja seu chefe Jesse James (Reed Hadley) pelas costas: pior que vida de bandido é viver como covarde
Paradão da Semana (06-11/07/2009)
Mannish Boy (Muddy Waters)
Painted Bird (Siouxsie & The Banshees)
If It Be Your Will (ao vivo, ‘Live in London’, 02 Arena, 17/07/2009) (Leonard Cohen c/ as Webb Sisters)
I Never Loved a Man (The Way I Love You) (Aretha Franklin)
Down Hearted Blues (Bessie Smith)
“T”Plays It Cool (Marvin Gaye)
How Insensitive (Iggy Pop)
Incident at Neshabur (Santana)
(Ghost) Riders in the Sky (Johnny Cash & Willie Nelson)
Yr Mangled Heart (ao vivo, ‘Live in Liverpool’) (The Gossip)
Black Hearted Love (PJ Harvey & John Parish)
Painted Bird (Siouxsie & The Banshees)
If It Be Your Will (ao vivo, ‘Live in London’, 02 Arena, 17/07/2009) (Leonard Cohen c/ as Webb Sisters)
I Never Loved a Man (The Way I Love You) (Aretha Franklin)
Down Hearted Blues (Bessie Smith)
“T”Plays It Cool (Marvin Gaye)
How Insensitive (Iggy Pop)
Incident at Neshabur (Santana)
(Ghost) Riders in the Sky (Johnny Cash & Willie Nelson)
Yr Mangled Heart (ao vivo, ‘Live in Liverpool’) (The Gossip)
Black Hearted Love (PJ Harvey & John Parish)
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